Capa da Revista Galo Nº 1 de 2020
Dossiê: Imagem, patrimônio e educação Ano 1, nº 1 jan./jun. de 2020
Como citar?
 

Os desafios do educador universitário no ensino do educando surdo

Resumo: O presente artigo objetiva refletirsobre os desafios do professor de nível superior no ensino do aluno com surdez. Na fundamentação teórica utilizamos as ideias de Freire (2015) e Tardiff (2002). Os dados aqui apresentados referem-se à observação em campo, a partir do acompanhamento das aulas de educando surdo do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas em uma universidade pública, na região Oeste do Pará. Como ferramentas metodológicas, lançamos mão de dados reunidos em diário de campo e nas conversas informais realizadas com o docente da disciplina, com o educando surdo e com a intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), responsável pela tradução das aulas e de qualquer diálogo entre o estudante surdo e os ouvintes.

Palavras-chave: Educação de surdos. Inclusão. Ensino superior.

Referências

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da Independência e 114º da República.

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005. (LIBRAS). Brasília, 2005.

FREIRE, Paulo. Cartas a quien pretende enseñar. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

LARAIA. Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional / Maurice Tardif. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.